São Paulo - Mais de 30 mil docentes e técnicos
federais iniciaram, nesta segunda-feira (18), uma paralisação pela
reestruturação da carreira no País. No Brasil existem 38 instituições federais
do ensino superior e 32 já aderiram à greve, informa o Sindicato Nacional dos
Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Desde julho de 2011 a categoria reivindica aumento salarial com o Governo
Federal, de acordo com informações do sindicato. O coordenador geral do
Sinasefe, Carlos Davi Lobão, afirma que, neste ano, os trabalhadores pedem
reajuste salarial de 22,08%, valor referente aos dois anos sem reajustes e
também calculado de acordo com o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) do
País.
"A data para o fim das negociações era 30 de março. Quando chegamos em
maio sem nenhuma proposta do Governo, começamos a organizar a greve",
afirma Lobão. "Era para acontecer uma reunião de negociação nesta terça,
19, mas hoje, pela manhã, ela foi suspensa. O Governo alegou que não conseguiu
chegar a uma proposta", explica o coordenador.
Lobão afirma ainda que o salário da categoria é o mais baixo entre os
servidores públicos federais. "A greve pede a reestruturação da carreira
no magistério, hoje nós queremos alinhar com o Governo Federal uma reforma na
carreira do docente, embutida nessa questão estão os valores de reajustes e
demais reivindicações", explica o Lobão. A categoria conta com 42 mil
docentes e técnicos administrativos e, hoje, há mais de 30 mil adesões às
paralisações.
De Fato
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