Entre os nomes marcantes que
envolveram a queda de Fernando Collor de Mello da Presidência, ocorrida em
1992, figura como pivô o ex-tesoureiro de sua campanha eleitoral Paulo César
Farias –acusado de operar um esquema de corrupção engendrado pelo
ex-presidente.
PC Farias foi apontado como o
"testa-de-ferro" do esquema que envolvia cobrança de propina de
empresários, contas no exterior e pagamento de gastos pessoais de Collor. Ele
chegou a ser preso, em 1993, por sonegação fiscal, e condenado pelo STF
(Supremo Tribunal Federal) por falsidade ideológica em 1994. Em junho de 1995,
o ex-tesoureiro passou a cumprir pena em regime aberto, o que perdurou até sua
misteriosa morte.
Paulo César foi morto com um tiro no
peito no dia 23 de junho de 1996, na véspera da festa de São João. Ele foi
encontrado deitado na cama de sua casa de veraneio, em Guaxuma (bairro na orla
norte de Maceió), ao lado de sua então namorada, Suzana Marcolino, também
assassinada com um tiro.
As circunstâncias da morte nunca
foram devidamente explicadas. Depois de idas e vindas nas investigações --que
consideraram hipótese de crime passional, suicídio e duplo homicídio--, a
denúncia do Ministério Público Estadual foi feita sem apontar o autor intelectual
do caso. Até hoje, nomes de mandantes circulam nos bastidores, mas sem
comprovação.
Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió
Do UOL, em Maceió
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsses aí fizeram escola em se tratando de corrupção!!!
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