segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Primeira derrota do América no Nazarenão; Baraúnas vence e respira

O time rubro não conseguiu furar o bloqueio do Baraúnas.

Dia nublado e com chuviscos no Nazarenão, em Goianinha...e trovoadas para o lado do América.
Primeira derrota do time rubro no estádio que tem sido sua casa desde a Série C do Brasileiro.
E seu primeiro tropeço no Campeonato Estadual.
O time rubro não conseguiu furar o bloqueio do Baraúnas e perdeu de 1 a 0.
O técnico Diá armou um esquema com três zagueiros – Índio, Jonatas e Nildo – e mesmo sem peças de reposição conseguiu uma boa vitória.
Um jogo truncado, de muita marcação e muita faltas.
O América dominou as ações na maior parte do tempo, mas o Baru, sempre bem postado em campo, conseguia se segurar.
Índio, em lance ensaiado na falta cobrada, a bola rolada para ele, fez o gol da vitória ainda no primeiro tempo.
O técnico Diá, conhecido estrategista, armou seu time para segurar a passagem dos alas e também anular as descidas do zagueiro Zé Antônio.
Para dificultar a vida dos alas ele abriu os atacantes Adalgiso Pitbull e Ribinha nos lados do campo.
Fez Edmilson colar e seguir Júnior Xuxa em todas as partes do campo, fazendo do atacante Didi quase que um meia de ligação.
Parte da estratégia deu certo.
Jogando assim, o treinador do Leão conseguiu segurar o ímpeto dos rubros e ainda arriscar alguns contra-golpes sem sucesso.
O América, muito dependente de Xuxa e Wanderley, e sem boas jogadas pelas alas, tinha dificuldade em chegar.
Por isso, a partida ficou muito disputada na intermediária do Baraúnas.
Ricardo Oliveira, segundo volante do América, tinha bem o controle de seu espaço, tomava bem, distribuía, mas não podia fazer tudo.
E quando as jogadas verticalizavam, chegavam na área do tricolor do Oeste, apareceu a estrela do jogo: o zagueiro Nildo, do Baraúnas.
Tempo de bola, tranqüilidade, precisão nos passes de saída de bola, antecipação e organização. Esse foi Nildo.
Seus dois companheiros de defesa – Índio e Jonatas – também exerciam bem suas funções.
Índio também pode ser apontado como um dos destaques do jogo – valentia, força, jogo aéreo e o gol.
Assim como o goleiro Érico, perfeito quando chamado a intervir.
Bom time, o Baru. Mas precisa de reforços. Precisa de alas (apesar do improvisado Alberto ter feito bom jogo), necessita urgente de um meia de ligação, e um atacante de referência.



Blog no Ataque-Edmo Sinedino

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