
O Presidente norte-americano, Barack Obama, fez esta segunda-feira um ultimato ao Irão, no sentido em que escassa o tempo para resolver diplomaticamente a questão do programa nuclear iraniano.
Em Seul, Obama anunciou que vai continuar a lutar por «um mundo sem armas nucleares», antes da cimeira que vai decorrer até terça-feira.
O líder norte-americano falou perante uma plateia de alunos da Universidade de Hankuk, local onde assumiu a abertura para discutir uma eventual redução de armamento nuclear dos Estados Unidos.
Na sua intervenção Obama defendeu ainda que o terrorismo nuclear continua a ser uma das principais ameaças globais, e acusou o Irão de optar pelo «caminho da mentira, negação e engano».
«Eu prefiro resolver as questões de forma diplomática, mas o tempo urge. O Irão terá de agir com a seriedade e o sentido de urgência que o momento pede», denunciou.
Ainda sobre o Irão, Obama lançou um ultimato: «Os tratados [internacionais sobre armas nucleares] são vinculativos, as normas são para respeitar e as violações terão consequências.»
Esta segunda-feira Obama explicou que se vai reunir com os líderes da Rússia e da China, no sentido de procurar «uma resolução na qual o Irão cumpra as suas obrigações.»
Segundo a RTP, o presidente dos Estados Unidos anunciou ainda que em maio vai discutir a questão do controlo de armas com Vladimir Putin, e alertou as autoridades norte-coreanas que não lancem um foguete que dizem destinar-se a colocar um satélite em órbita, uma vez que se acredita ser mesmo ser de facto um míssil de longo alcance disfarçado, o que contraria um tratado recentemente assinado.
Nos próximos dias decorre em Seul a II Cimeira de Segurança Nuclear, que reúne 53 representantes internacionais.
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