domingo, 19 de fevereiro de 2012

Em um ano, acesso a medicamento gratuito cresce 212%

Número de pessoas com diabetes e hipertensão beneficiadas pelo Saúde Não Tem Preço saltou de 17,4 mil em janeiro de 2011 para 54,4 mil em janeiro de 2012

Em um ano de funcionamento da iniciativa Saúde Não Tem Preço – lançada em fevereiro de 2011 pelo governo federal – triplicou o número de beneficiados no Rio Grande do Norte com medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes e hipertensão. No estado, o programa do Ministério da Saúde aumentou 212% o número de pacientes beneficiados de janeiro de 2011 a janeiro de 2012. O total mensal de pessoas que retiraram esses produtos nas 239 farmácias e drogarias credenciadas passou de 17.429 em janeiro de 2011, para 54.416, em janeiro de 2012.

Em todo o país, a quantidade de beneficiados aumentou 280% no mesmo período. O total mensal de brasileiros assistidos pelo Saúde Não Tem Preço passou de 853.181, em janeiro de 2011, para 3,6 milhões em janeiro de 2012 , incluindo atendimento nas farmácias credenciadas e na rede própria do governo. Em todo o período, 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas. Deste total, 124.548 no Rio Grande do Norte.

O programa Saúde Não Tem Preço fornece medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão, desde fevereiro. Antes, nas drogarias credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular, os produtos eram oferecidos com até 90% de desconto.

No Rio Grande do Norte, a quantidade mensal de diabéticos beneficiados pelo programa cresceu 181% – pulou de 6.072, em janeiro de 2011, para 17.068, em janeiro deste ano. No caso da hipertensão, o número aumentou 222% no mesmo período – passou de 14.631 para 47.077 beneficiados. “Estamos satisfeitos com os resultados obtidos. Em apenas um ano, foi possível triplicar no Brasil o número de pessoas com acesso ao tratamento de duas doenças que atingem uma parcela grande da população brasileira”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A hipertensão arterial acomete 23,3% da população adulta brasileira maior de 18 anos, segundo dados do estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2010, que considera o diagnóstico médico referido pelo entrevistado. Em Natal, o percentual de hipertensos é de 22,1% da população adulta, abrangendo 18,6% dos homens e 25% das mulheres. De acordo com a mesma pesquisa, o diabetes atinge 6,3% da população adulta brasileira. Especificamente em Natal, 5,8% da população apresentam a doença, 4,9% dos homens e 6,6% das mulheres.

Os medicamentos são oferecidos nas mais de 20 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular.

ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS – Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde.

Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas e comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio do Disque-Saúde (136) como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br .

Os medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo ou nome genérico, que é a substância que compõem o medicamento. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico.


Ministério da Saúde

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