O Rio Grande do Norte é o estado que concentra o 2º maior número de pessoas com deficiência do país: 17% da população, o que equivale a mais de 600 mil pessoas. Baseada nesse apelo, a categoria potiguar de fonoaudiólogos luta pela maior inserção do profissional nas políticas públicas de saúde. Uma das iniciativas tomadas nesse sentido foi a realização, na manhã desta quinta (08), da palestra com o tema “Políticas Públicas de Saúde e Fonoaudiologia”, em parceria com o Setor Médico da Assembleia Legislativa, no Auditório Dep. Robinson Faria.
O fonoaudiólogo já está inserido nos planos de saúde pública, mas de forma incipiente. Na saúde municipal, por exemplo, há apenas onze profissionais em ação, sendo que sete deles se dedicam à realização de testes da orelhinha em recém-nascidos. A demanda é enorme e não há fonoaudiólogos para supri-la”, alerta a palestrante Roxane de Alencar Irineu. Mestre em Saúde Pública pela Universidade do Ceará, especialista em Distúrbio da Comunicação Humana e Docente do curso de fonoaudiologia da UFRN, a fonoaudióloga lembrou, em sua palestra, que as políticas nacionais de saúde já prevêem a atuação de equipes multidisciplinares; portanto, há espaço para atuação.
Ela frisou ainda que a categoria pretende criar um grupo de trabalho em parceria com a Assembleia Legislativa para avaliar a possibilidade de realização de concursos públicos e projetos. Além de abrir espaço para discussão, o evento marcou o dia do fonoaudiólogo (09 de dezembro) e os 30 anos de regulamentação da profissão.
Fonoaudiólogos, estudantes dos cursos da UFRN e UNP e profissionais da saúde estiveram presentes.
Outras informações:
Assessoria de Comunicação Social da ALRN
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